A Bolsa de Valores permite que o investidor aplique seus recursos diretamente, realizando, assim todo o trabalho de escolha e análise dos ativos que possui mais interesse. Porém, além desta opção de investimento, também é possível delegar o trabalho de escolha e gerenciamento do ativo a outra pessoa/empresa especializada em que você confie.

Para tanto, você pode pensar que é necessário contratar um assessor financeiro e ter vultosos recursos. Se engana…

A Bolsa de de Valores propicia um veículo de investimento de fácil acesso que te permite “contratar” esse gestor qualificado que realizará todo o trabalho de compra e gerenciamento de uma carteira de investimentos. Estamos falando dos Fundos de Investimos.

Em outra palavras, o Fundo de Investimento é uma “empresa” que capta recursos de investidores, dando-lhes, em troca, uma cota (participação) no fundo e, consequentemente, em todos os ativos que o Fundo adquiriu com os recursos captados.

Assim, ao comprar uma cota do Fundo, você está capitalizando o Fundo para que ele possa fazer investimentos na Bolsa de Valores.

Os Fundos possuem gestores que, no geral, possuem vasta experiência no mercado financeiro e o trabalho deles é proporcionar, no mínimo, resultados satisfatórios aos seus cotistas.

Desta forma, conforme disse anteriormente, você não precisará realizar a análise pra comprar o ativo e gerenciá-lo. Ao comprar uma cota, você se torna um cotista do fundo e todo esse trabalho passa a ser de quem gerencia o Fundo.

Cotas do Fundo

melhores fundos de investimento - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

De uma maneira bem simplista, o fundo é como se fosse um bolo. Assim, ao comprar uma cota, você adquire um pedaço deste bolo. Em contrapartida, o gestor do fundo é quem cuida do bolo e quem decide onde empregar cada uma das partes do bolo.

Em outras palavras, o Fundo de Investimento é dividido em partes (denominadas de cotas), as quais representam a menor fração de todo o patrimônio que compõe o Fundo.

A depender de como ocorre a dinâmica de compra e venda de cotas o Fundo se diferencia entre Fundo Aberto ou Fundo Fechado.

Fundos Abertos ou Fechados

closed padlock on digital background vector - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Nos Fundos Abertos, o investidor compra e vende (resgata) as cotas quando quiser. Basta enviar a ordem para o banco ou corretora responsável pela distribuição das cotas.

Por sua vez, em Fundos Fechados há uma limitação. Nestes fundos, a compra das cotas, ou seja, o investimento no Fundo só é realizado durante o “período de captação”. Passado esse período, não são admitidos novos cotistas. Só será permita nova aplicação no Fundo se ocorrer outra “rodada de investimentos”.

Nos Fundos Fechados, o resgate (venda) das cotas também não é realizada a qualquer momento, há um data certa para acontecer, que é o prazo de encerramento do fundo. Para a venda da cota antes deste momento, existe a possibilidade de negociar com outros investidores, o que poderá ser feito em mercados organizados de bolsa.

Resumindo, no Fundo Aberto você entrar e sai quando quiser. Já no Fundo Fechado, em regra, há data para entrar e para sair. Portanto, recomenda-se que invista em Fundo Fechado apenas se estiver confortável com a data de saída (resgate) indicada.

Estrutura

organograma de uma empresa introducao - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Os Fundos de Investimento possuem um estrutura interna, conforme determinação pela regulamentação aplicável e de modo que haja as pessoas qualificadas para realizar a alocação do capital. Assim, podemos destacar as seguintes funções que existem no Fundo.

Gestor

Conforme o próprio nome sugere, o Gestor realiza o gerenciamento do Fundo, ou seja, uma vez captado o recurso, ele tem a função de comprar e vender os ativos.

Tratando-se, por exemplo de um Fundo de Ações, o Gestor é quem coordena a análise das empresas e, assim, ele decide quando e quais ações comprar e/ou vender.

Se você está pensando em se tornar cotista de um Fundo de Investimento, é essencial que você estude quem é o Gestor, você precisa acreditar no trabalho dele.

Lembre-se, o principal benefício de se investir em um Fundo é não ter o trabalho de gerenciar os investimento, de modo que você confia esse trabalho a um terceiro, no caso, ao Gestor do Fundo.

Ao comprar a cota, está literalmente dando seu dinheiro a esse gestor para que ele aloque da melhor maneira possível. Portanto, dica de ouro: entenda em é o gestor do Fundo.

Administrador

O Administrador é responsável pelo funcionamento do Fundo. Ele cuida de toda burocracia, dos funcionários, do fluxo de caixa do Fundo haja vista a dinâmica de entrada e saída de cotistas, dentre outros aspectos.

O Administrador tem papel crucial na elaboração do regulamento e da política de investimento do Fundo. Esses documentos estabelecem qual é o perfil do Fundo.

Abordaremos melhor a seguir, mas você já deve ter em mente que nem todo Fundo é igual. Os Fundos estabelecem regras que devem ser observadas quando se compõe e gerencia uma carteira de investimento (nome dado ao conjunto de ativos financeiros que o Fundo possui).

Portanto, ao analisar um Fundo, é indispensável que entenda qual o perfil deste Fundo. Ou seja, este Fundo pode investir em qualquer tipo de ativos, ou deve obrigatoriamente alocar mais recursos em Renda Fixa, por exemplo?

Estas e outras informações você encontrará na Lâmina. Trata-se basicamente de um resumo do Fundo, indicando as principais informações que precisa saber ao analisar um Fundo. Não se preocupe, as corretoras indicam facilmente onde está a Lâmina.

Assembleia Geral de Cotistas

Conforme falamos, a dinâmica de compra e venda dos ativos da carteira de investimento é coordenada pelo Gestor. No mais, o Fundo também segue regras pré-estabelecidas as quais norteiam qual deve ser o perfil da carteira de investimento.

Porém, há algumas decisões que não podem ser tomadas isoladamente. Para essas situações, existe a Assembleia Geral de Cotistas que deverá validar determinas decisões.

Entre outras situações, a Assembleia é necessária quando ocorre: (i) Alterações na política de investimento e no regulamento d fundo; (ii) substituição do administrador ou gestor do fundo; e (iii) alteração nas taxas aplicáveis ao Fundo (explicaremos essas taxas a seguir).

Além do Gestor, do Administrador e da Assembleia Geral de Cotistas, a estrutura do Fundo de Investimento é composta por outras pessoas. Por exemplo:

  • Custodiante: é responsável por “guardar”, ou seja, fazer a custodia dos ativos que o Fundo adquire. Necessariamente, o custodiante deve ser uma instituição financeira. O custodiante também disponibiliza as informações do Fundo aos gestores e administradores.
  • Auditor: é responsável por auditar (conferir) as demonstrações contábeis da carteira de investimento do Fundo. Assim, é indispensável que o auditor seja independente.

Se tiver interesse por um curso completo de investimento, Clique Aqui.

Estratégia de Gestão

controlefinanceiroporquefazer - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Quando falamos que o Fundo de Investimento é uma opção acessível para que o investidor aloque seus recursos e o Gestor do Fundo construa uma carteira de investimento rentável, estamos pensando em um Fundo de Gestão Ativa.

Ou seja, nos Fundos de Gestão Ativa há a compra e venda de ativos com o objeto de obter um retorno acima de média.

Por outro lado, também existe os Fundos de Gestão Passiva, em que o gestor apenas replica um índice de referência e, portanto, o objetivo é apenas obter um retorno que se iguale ao índice de referência escolhido. A gestão passiva é caracterizada pelos ETFs.

Exemplificando: O IVVB11 é um ETF que replica o S&P 500, índice da Bolsa de Valores America composto pelas maiores empresas dos Estados Unidos. Assim, ao compor este Fundo, o Gestor apenas escolhe as maiores empresas, sem realizar uma análise específica ou ficar comprando e vendendo ações porque o resultado de determinada empresa é boa ou ruim.

É importante destacar que, engana-se quem pensa que o ETF seja uma opção ruim e que sempre é melhor escolher um Fundo de Gestão Ativa. Existem inúmeros exemplos de Fundos de Gestão Ativa que não conseguem superar, isso se aplica ao IVVB11 e para outros ETFs que replicam índices compostos por empresas brasileiras também.

Se gostaria entender melhor sobre ETF, veja nosso artigo. Clique Aqui.

Tipos de Fundos

Fundos de Investimentos Os Melhores Investimentos - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Os Fundos de Investimentos possuem uma regulamentação que estabelece qual o seu perfil, ou seja, quais os critérios que deverão ser observados quando o Gestor forma e gerencia a carteira de investimentos.

Assim, o que diferencia um Tipo de Fundo de outro é justamente a composição da carteira. Se, por exemplo, o Fundo deve ter um maior percentual dos seus recursos em Ações, ele será um Fundo de Ações, por outro lado, se o maior percentual de recursos for aplicado em Renda Fixa, ele será um Fundo de Renda Fixa, dentre outras opções.

Portanto, quando você for escolher um Fundo, em regra, é preciso que decida qual tipo de ativo quer investir. Para que assim, foque sua análise nos Fundos que justamente ter o perfil de investimento que você escolheu.

Destaco que essa escolha do perfil deve ser feita “em regra”, pois também existe a opção dos Fundos de Investimento Multimercado, em que não existe um regramento restrito que obrigue o Gestor a alocar mais capital em determinado tipo de ativo. Assim, nesta categoria de Fundo, o cotista dá uma “carta em branco” para que o Gestor alocar os recursos onde achar mais interessantes.

Resumindo, podemos indicar como principais tipos de Fundos de Investimentos os seguintes:

Fundo de Investimento em Ações (FIA)

melhores acoes - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Como próprio nome indica, neste tipo de Fundo o foca é em ações. Assim, no mínimo, 67% do patrimônio do Fundo deve ser investido em Ações ou em ativos semelhantes (Ex: BDRs – empresas estrangeiras negociadas no Brasil -, cotas de fundo e ações, dentre outros).

Portanto, se você tem interesse em empresas, mas prefere que um Gestor faça as análises e decida qual ação comprar, quando comprar, quando vendê-la, quanta ações devem ter, dentre outros fatores que precisam ser analisando quando se compõe uma carteira de investimento, o FIA é uma boa opção.

Dentro deste tipo, existem Fundos de Gestão Ativa, como exemplificado acima, e Fundo de Gestão Passiva (ETF), portanto, fica a seu critério escolher qual lhe interessa.

Além disso, o FIA poderá ter em seu escopo todo tipo de empresas (Blue Chips, Small Caps, Empresas de Crescimento, Empresas com Altos Dividendos, Empresas de vários setores, dentre outros tipos), ou ter uma atuação mais restrita e especializada, como, por exemplo, um FIA que só invista em Small Caps ou só empresas cujos dividendos sejam altos.

Embora possa parecer complicado, essa segmentação visa justamente atender às demandas dos investidores.

Se você é um investidor inciante e ainda está se familiarizando com a Bolsa de Valores e todos esses termos, sugiro que comece por um ETF. Os anos demonstram que, no longo prazo, os ETF possuem excelente desempenho, portanto, é uma opção mais “fácil”, segura e rentável.

Fundo de Investimento Multimercado (FIM)

Fundos multimercados - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Este é o tipo de fundo mais versátil, pois não há um restrição. Ou seja, não é necessário que X% do patrimônio do Fundo seja aplicado em determinada classe de ativos. Nesse sentido, o Gestor tem grande liberdade na alocação dos recursos.

Considerando esta liberdade, neste tipo de fundo é ainda mais importante que você entende quem é Gestor, qual a filosofia de investimento que segue, quais os resultados obtidos até o momento.

Uma subcategoria interessando do FIM são os Fundos de Investimento em Cotas de fundos de investimento (FIC), conhecido como fundos de fundos. No FIC, você se torna cotista de um Fundo que investirá, no mínimo, 95% dos seus recursos na compra de costas de outros Fundos. Assim, com apenas um investimento, você terá um grande diversidade.

Fundo de Investimento de Renda Fixa (FI RF)

Vantagens+de+se+investir+em+renda+fixa - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Como o próprio nome sugere, o foco deste fundo é a Renda Fixa. Assim, é necessário que, no mínimo, 80% dos recursos do fundo sejam aplicados em Renda Fixa.

Caso não saiba, veja nosso artigo sobre Renda Fixa que entenderá a variedade de ativos que integram esse tipo de investimento. Clique Aqui.

Interessante destacar que o perfil do emissor da dívida, quando se fala de Renda Fixa, é utilizado para diferenciar os Fundos de Renda Fixa.

Assim, estes Fundos podem investir em qualquer tipo de ativa da Renda Fixa, ou seu regulamento pode impor certas restrições. Por exemplo:

  • Fundo Soberano: investem 100% em títulos públicos federais do Brasil.
  • Fundo com Grau de Investimento: investem, no mínimo, 80% dos recursos em ativos de renda fixa com alta segurança (Exemplo: títulos públicos federais, ativos com baixo risco de crédito no mercado).
  • Fundo de Crédito Privado: investem, no mínimo, 50% dos recursos do Fundo em ativos de crédito privado.

Se tiver interesse em um livro digital sobra a Bolsa de Valores, Clique Aqui.

Fundo de Investimento Cambial (FC)

real - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Talvez seja o tipo de Fundo mais complexo, ele está relacionado à variação cambial (flutuação da moeda estrangeira frente ao real). Neste tipo de Fundo, no mínimo, 80% dos recursos devem ser investidos em ativos relacionados a essas variações.

Em um cenário de moeda nacional “fraca”, este pode ser um fundo bastante interessante, para que você faça um hedge, ou seja, uma proteção do seu capital de eventuais desvalorizações.

Fundo de Investimento Imobiliário (FII)

fundo imobiliario 1 - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Este Fundo aloca seus recursos no mercado imobiliário, assim, sua carteira de investimento pode ser composta de imóveis ou de créditos relacionados a esse mercado.

Se você gosta de imoveis, essa é uma excelente opção. Ao invés de altos valores para compra de um imóvel, com este Fundo, com pouco dinheiro, você pode ser dono de um “pedaço” de imóveis e, no mês seguinte, já poderá receber rendimentos.

Caso se interesse por FIIs, recomendamos a leitura do nosso artigo que trata somente deles. Clique Aqui. Se quiser um curso completo e didático sobre Fundos Imobiliários, Clique Aqui.

Custos

Os custos ao se investir em Fundos de Investimento podem ser divididos entre Taxas (cobradas pelo próprio Fundo, variando de caso a caso) e Tributação (os impostos cobrados pelo governo e que são incidentes em todos os fundos).

Taxas

Os Fundos de Investimentos são muito interessantes, mas, como deve saber, nada é de graça. Portanto, contar com o trabalho de toda uma estrutura especializada tem um custo e é importante que fique atento.

A exemplo de qualquer compra, quando for adquirir uma cota de fundo, você deve comparar as taxas e verificar se esse custo vale à pena.

Segue as taxas que deve ficar atento:

  • Taxa de Administração: é um percentual cobrado sobre o patrimônio do fundo. Essa taxa obtém os recursos necessários para arcar com os gastos do fundo – com administração, gestão ou custódia.
  • Taxa de Performance: não está prevista em todo fundo, você precisa verificar caso a caso. Como o próprio nome sugere, esta é uma taxa de desempenho, ou seja, se o fundo conseguir atingir determinada meta previamente estabelecida, a taxa é cobrada. No geral, os fundos possuem como meta de rentabilidade superar um determinado indicador (Ex: Bovespa). Assim, por exemplo, se o desempenho do fundo for superior ao Bovespa, esta taxa poderá incidir.
  • Taxa de saída: não é prevista em todo fundo, também deve ser verificado caso a caso. Esta taxa é cobrada se o investidor resgata seu investimento antes de determinado período previamente estabelecido.

Tributação

Além das taxas específicas dos Fundos, também a incidência de impostos.

  • Imposto de Renda (IR): o percentual de incidência do IR varia conforme o período em que cada aplicação permanecer no Fundo. Assim, atualmente, a alíquota varia entre 15% a 22,5%.
  • Come cota: Nos meses de maio e novembro, a Receita Federal tributa os fundos de investimento pelo come-cotas, um tipo de antecipação da cobrança do Imposto de Renda.
  • Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): Incide apenas se o resgate do investimento for realizado em um período menor do que 30 dias. Além disso, quanto mais dias passarem, menor é o percentual, variando entre 96% a 0%.

Portanto, conforme deve ter observado, o período em que o valor fica investido influencia bastante na Tributação. Portanto, tenha como meta investir nos Fundos apenas o valor que não pretende resgatar no curto prazo.

Vantagens x Desvantagens

comparando vantagens e desvantagens de abrir franquia - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Considerando os pontos que abordamos, fica claro que os Fundos de Investimentos são uma excelente opção de investimento. Assim, você pode investir apenas nos Fundos ou, em sua estratégia de diversificação da sua carteira de investimento, os Fundos podem recebe uma parcela relevante do seu capital.

Para saber qual a melhor calibrar adequadamente o percentual que este tipo de ativo deve ocupar na sua carteira, é indispensável que saiba qual o seu perfil de investidor. Se precisa entender mais sobre seu perfil, veja nosso artigo sobre o tema, Clique Aqui.

Para auxiliá-lo na alocação correta no seu capital em Fundos, seguem as principais vantagens e desvantagens desse tipo de ativo.

Vantagens

Ao comprar cotas de Fundos de Investimentos, você terá um profissional qualificado para gerenciar o seus recursos. Esse profissional emprega todo tempo dela na análise das opções de investimento, ademais, tem mais facilidade em obter diretamente as informações.

Por exemplo, um Gestor diligente entrará em contato com a empresa em que pretende investir, a depender do caso, visitá as instalações da empresa e de suas concorrentes. Portanto, ele tende a tomar uma decisão baseada em elementos mais sólidos.

Ressalta que essa diligência para entender bem o negócio da empresa não é realizada por todos os gestores. Portanto, busque entender bem o perfil do Gestor do Fundo que está interessado.

Além disso, como vantagem podemos enfatizar a Diversificação. Os Fundos realizam investimentos em diversos ativos. Assim, ao escolher um Fundo, automaticamente, você estará investindo indiretamente nos vários ativos que compõe a carteira de investimento deste Fundo. Caso precise entender melhor qual a importância da diversificação na carteira de investimos, veja nosso artigo e Clique Aqui.

Concomitantemente as vantagens citadas, também podemos destacar como ponto positivo ao se investir em Fundos o maior leque de ativos disponíveis, ampliando, assim, ainda mais a diversificação da sua carteira.

Isso ocorre pois alguns ativos são restritos a investidores qualificados que possuem um valor alto de recursos para investir. Logo, caso você seja um investidor com pouco capital, alguns opções de investimento podem não estar disponíveis a você.

Portanto, como os Fundos de Investimos são classificados como investidores qualificados, essas opções restritas, como o investimento direto em empresas no exterior, estarão disponíveis para eles.

Resumindo, como vantagens, elencamos:

  • Seu capital será administrado por um Gestor qualificado e experiente.
  • Os Fundos de Investimento representam a diversificação da sua carteira de investimento.
  • Maior acessibilidade, pois, por meio de Fundos, poderá alocar seus recursos em ativos que são restritos a investidores qualificados.

Se tiver interesse em um curso completo sobre a Bolsa de Valores, Clique Aqui.

Desvantagens

Ao investir nos Fundos, você delega ao Gestor a estratégia de alocação do seu capital. Por exemplo, ele que decidirá em qual ação comprar. Ao fazer isso, você limita automaticamente sua liberdade de escolha dos ativos.

Há uma vantagem pois contará com o conhecimento do Gestor. Porém, caso seja um tipo de investidor que gosta de analisar e escolher os ativos onde alocará seus recursos, talvez veja essa “delegação do poder de escolha” como um fator negativo.

Logo, essa perda de liberdade de escolha será uma vantagem ou desvantagem a depender do seu perfil. Por isso que não pode haver uma recomendação generalizada de investimento, tudo depende do seu perfil.

Um ponto que notadamente é uma desvantagem são as taxas que deve pagar ao Fundo. Porém, essa desvantagem será mitigada caso o Fundo proporciona bons resultados.

Assim, você tem um custo mas, se a estratégia do Gestor obter sucesso, o resultado obtido compensará o custo que desembolsou.

Por fim, indicaria como desvantagem a barreira de entrada. Ou seja, alguns fundos exigem como capital inicial um valor alto, logo, caso você não disponha do capital mínimo que o Fundo exige, não poderá se tornar um cotista.

Se você dispuser de poucos recursos, esta é uma desvantagem que não deve te afastar dos Fundos, pois existem excelentes opções com capital inicial mais baixo. Por outro lado, se você dispuser de mais recursos, esta desvantagem não se aplica ao seu caso.

Resumindo, como desvantagem, elencamos:

  • Limitação a sua liberdade de escolha dos ativos que comporão sua carteira de investimento.
  • A incidência de taxas pelos serviços prestados pelo Fundo.
  • A barreira de entrada representada por altos valores de entrada exigido por alguns fundos.

Não indicaria como desvantagem, mas, ao escolher Fundos de Investimento, fique atento a liquidez indicada por cada Fundo. Ou seja, verifique quanto tempo o Fundo requer para que a ordem de resgate seja executado e o valor investido esteja efetivamente disponível.

Se for for um investidor atento, sabe que, antes de pensar em investimento, deve ter sua Reserva de Emergência. Portanto, tento uma Reserva de Emergência, o prazo de alguns dias, semanas de liquidez não deve ser um problema. De todo modo, importante sempre estar atento a esse ponto.

Se precisa entender mais sobre Reserva de Emergência, veja nosso artigo e Clique Aqui.

Como Escolher um Fundo

pesquisando informacoes com lupa 23 2147643098 - Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor

Considerando tudo que tratamos, aconselhamos que verifique os seguintes pontos ao analisar um Fundo de Investimento:

  • Escolha qual tipo de Fundo quer
  • Entenda qual é o Gestor, sua história e a transparência das informações prestadas pelo Fundo
  • Verifique qual o valor mínimo exigido ao cotista
  • Confira o prazo de resgate (liquidez)
  • Verifique qual o percentual das taxas cobradas e compare com outros fundos semelhantes
  • Analise qual o histórico do fundo, quais foram seus resultados, se são recorrentes

Os Fundos de Investimentos são excelentes opções para sua carteira de investimento, basta entender qual seu perfil de investidor, qual o percentual o Fundo deve ocupar na sua carteira e saber escolher o Fundo correto de acordo com seus objetivos.

Categorias: FUNDOS

1 comentário

Fundos de Investimento em Renda Fixa, aprenda como investir! · agosto 2, 2020 às 4:02 pm

[…] Fundos de Investimento: Guia Completo para o Investidor […]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *