Para qualquer investidor, do iniciante ao avançado, o tema diversificação precisa ser analisado.

diversif fgdn - A importância da Diversificação da carteira de investimentos

Mas, antes de pensar em investimento e diversificação, é importante que já tenha sua Reserva de Emergência. Se quer saber mais sobre isso, veja nosso artigo e clique aqui.

Investir não é especular. Investir envolve comprometimento, estudo, dedicação, análise e decisões fundamentadas.

Sabendo disso, como diria o ditado popular, não se coloca todos os ovos apenas em uma cesta.

A bolsa de valores possui vários tipos de ativos para investimento, os quais possuem diferentes riscos e expectativas de retorno. Assim, enquanto o investimento no Tesouro Direto é algo seguro mas propicia baixos rendimentos, por outro lado, o investimento em ações de empresas com boas perspectivas de crescimento, embora não sejam tão seguros, proporcionam chances de resultados muito maiores.

Você não vai ver seu capital triplicar de tamanho no Tesouro Direto em curto/médio prazo, mas isso pode acontecer se escolher uma ação foguete (rápida valorização).

É justamente nessa diferença entre os ativos que entra a importância da diversificação.

Diversificar, para bolsa de valores, é alocar seu capital de maneira proporcional conforme seu objetivo. Portanto, o primeiro passo é identificar seu objetivo, em outras palavras, saber qual o seu perfil de investidor.

Ok, sei meu perfil. Qual deve ser a composição da minha carteira? Renda fixa ou variável?

Sabendo seu perfil de investidor, você saberá qual nível de risco está disposto a correr, saberá quais as expectativas de ganho que pretende. Assim, fazendo um paralelo entre o seu perfil de investidor e os tipos de ativos da bolsa (Tesouro Direto, CDB, Fundos, ETFs, Ações, FIIs, etc), você saberá também quais ativos devem compor sua carteira e o percentual de cada um.

Não existe uma formula mágica que se aplique para cada um. Porém, vou trazer alguns exemplos/ensinamentos que podem te ajudar.

Primeiro, identifique as categorias de ativos que existirão na sua carteira de investimento e o percentual de cada um. Ou seja, você investirá em Renda Fixa, em Renda Variável ou nas duas?

Partindo do pressuposto que investirá nas duas, qual a proporção de cada uma? Se você for um investidor conservador, é recomendável que a proporção em Renda Fixa seja elevada, alguns falam em torno de 70 – 90% da carteira.

Por outro lado, se for um investidor arrojado, a parcela da Renda Variável deve ser maior. Acredito que, para este perfil, a Renda Variável deva representar, no mínimo, 30-40% da carteira.

Estabelecido isso, é necessário determinar a composição dessas categorias.

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Mas o que eu compro em Renda Fixa? E em Renda Variável?

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Em Renda Fixa, algo importante a ser analisado é a liquidez do ativo. Ou seja, quando você pretende resgatar seu capital ? Se o valor poderá ser resgatado a qualquer momento, você pode pensar em Tesouro Direto.

Se você sabe que não precisará do dinheiro durante um bom tempo e só está preocupado em não perdê-lo, então o CDB pode ser uma boa opção. Pois, a depender das particularidades deste título, poderá te proporcionar um rendimento superior ao Tesouro Direto, com um nível de segurança igual.

Em Renda Variável, na maneira geral, podemos pensar em 4 ativos: Ações, Fundos, ETFs e FIIs.

Para decidir, você precisa estabelecer premissas básicas.

  • Seu objetivo é um ganho interessante mais tendo uma segurança razoável? Fundos Imobiliários, ETFs, Ações de empresas sólidas e Fundos conservadores são boas opções.
  • Você está disposto a correr mais risco, já que estudou bem o ativo em questão? Ações de empresas em crescimento e/ou reestruturação podem ser interessantes.
  • Está pensando mais no ganho de valor da ação ou quer dividendos? Se pensa em dividendo, olhe o Dividend Yield da empresa em questão. Se for baixo, já descarte (importante: olhe a média, pelo menos, dos últimos 3-5 anos).
  • Prefere não estudar e confia em algum gestor? Prefere seguir a orientação desse gestor do que ficar analisando empresas? Busque por Fundos de Investimentos. No Youtube, por exemplo, o que não falta são entrevistas de gestores. Além disso, existem vários levantamentos indicando os Fundos com melhores rendimentos.
  • Não quer nem escolher ação e nem pesquisar qual o gestão que confia? ETFs são uma boa escolha. Você comprará um conjunta grande ações que, no retrospecto histórico, sempre valorizaram.

Sou iniciante, quero investir, mas continuo sem saber o que escolher. Onde invisto?

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Se estivesse no seu lugar, até que entendesse mais sobre o assunto, faria o seguinte: a parte do capital em Renda Fixa, alocaria em Tesouro Selic. Já a parte do capital em Renda Variável, aplicaria em ETFs e em um Fundo Imobiliário.

Deixando claro, isso não é uma recomendação. Não estou falando para fazer isso. Mas, se fosse eu, faria isso. Explico!

Tesouro Selic, porque é seguro e liquido. Sei que não vou perder e, se precisar do dinheiro, rápido, consigo sem problemas.

ETF, porque ele é o que alguns chamam de fundo de índice.

Falando melhor: o ETF é um índice composto por várias empresas. Assim, a não ser que haja um problema sistêmico que provavelmente te afetaria de qualquer forma, o ETF, dentro da classe Renda Variável, se mostra como algo seguro, pois a história mostra que os ganhos de algumas empresas compensam as perdas de outras e que, no final, o ganho supera a perda. Ou seja, no final, há valorização. Se quer entender mais sobre ETF, veja nosso artigo e clique aqui.

Quanto ao Fundo Imobiliário (FII), acho importante pois o mercado imobiliário é muito interessante. Com FII, você estará investindo em uma parcela conservadora da Renda Variável e adquirirá um ativo cujos dividendos são muito atrativos.

Pensando em um FII tradicional que possua imóveis, a renda prevem dos alugueis dos imóveis. Assim, eles tem a obrigação de repassar aos seus cotistas a maior parte do lucro, o que garante, portanto, um Dividend Yield bem atrativo.

Assim, pensando em FII, você poderá comprar um FII diretamente, o que exigiria uma análise prévia, ou simplesmente um Fundo de Fundo. Mas, o que é isso?

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O Fundo de Fundo é um fundo que compra participações em fundos imobiliários. Ou seja, ao comprar esse tipo de fundo, você estará comprando, indiretamente, a participação em vários outros FIIs, sendo que a escolha dos FIIs será feita por um profissional capacitado, logo, você não precisará entender sobre a especificidade de cada FII, bastando que confie no gestor que administra o Fundo de Fundo que adquiriu. Hoje em dia, existem vários fundos desse tipo que são confiáveis, basta uma rápida procura na internet que já terá algumas opções.

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10 comentários

Tesouro Direto: aprenda tudo sobre esse investimento! · agosto 9, 2020 às 5:29 pm

[…] A importância da Diversificação da carteira de investimentos […]

Fundos de Investimento em Renda Fixa, aprenda como investir! · agosto 2, 2020 às 4:01 pm

[…] A importância da Diversificação da carteira de investimentos […]

Aprenda Viver de Renda Passiva Investindo na Bolsa de Valores · julho 26, 2020 às 1:09 pm

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Fundos de Investimento: guia completo para o investidor · julho 19, 2020 às 7:16 pm

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Dividendos: conheça empresas sólidas pagadoras de altos dividendos · julho 11, 2020 às 7:09 pm

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Análise Fundamentalista: desvendando as empresas da bolsa · junho 14, 2020 às 6:48 pm

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Fundos Imobiliários (FIIs) - Guia Completo para o Investidor · maio 31, 2020 às 3:39 pm

[…] A importância da Diversificação da carteira de investimentos […]

O Investidor Inteligente – Conteúdo Bolsa · maio 25, 2020 às 8:35 pm

[…] Diversificação da carteira de investimentos […]

Exchange Traded Funds (ETFs) – Conteúdo Bolsa · maio 24, 2020 às 5:19 pm

[…] A diversificação é um aspecto muito importante para o investidor. Se quer saber mais, cliquei aqui. […]

Qual seu perfil de investidor? – Conteúdo Bolsa · maio 24, 2020 às 2:33 am

[…] E, para isso, você precisa entender um pouco mais sobre diversificação, que será assunto de outro artigo nosso. […]

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